domingo, 25 de maio de 2014

Brumas

Andando sem saber o caminho,
vendo as paisagens sem saber o destino...
Ó incertezas, como és tão bela e tão perigosa!

Olhando pelo que passei,
há arvores crescendo,
a flores mortas,
e caminhos que nunca irei conhecer...

Andando... Sinto a umidade do orvalho,
como é complicado sentir o agora,
nessa manhã fria, só queremos pensar no amanha quente...
Mas, por que não sentir a beleza do agora?

Nesse caminho,
vejo raízes que dificultam o andar,
vejo que a visão fica prejudicada...
Pelas brumas do lugar...

Mas sei,
sei que essas brumas, uma hora irão me levar,
para Avalon, um lugar para sonhar.