Olá, quanto tempo, não ?
Faz meses que não escrevo,
e agora, é como se fosse um novo começo...
Como tenho que escrever, me pergunto...
Como ser racional, eu penso...
Pensamentos que não saem da cabeça,
dores, tremores, pesadelos... Medos...
Sim, é aquele dragão, adormecido, vencido talvez? Não..
Ele acordou, e procurando seu lugar ele esta...
Acordo, levanto, olho ao calendário,
mais um "x" eu escrevo...
"Esta chegando!" É o que todo mundo diz...
"Você deve estar feliz!" É o que todo mundo pensa...
Ao andar nas ruas,
ao sair com pessoas...
Tudo me faz lembrar,
tudo me faz pensar...
Vontade de se isolar,
vontade de entrar em uma caverna,
e não sair..
Palavras querem ser ditas,
mas a incompreensão impera...
Será que você irá me escutar?
É só um momento...
Que dura anos.
Born from silence
sábado, 26 de dezembro de 2015
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
luz da aurora
Ó luz da aurora, por que estás tão distante?
Por que sua luz não esta mais quente?
O que aconteceu para estar diferente?
Os ventos não batem como antigamente,
as nuvens escondem o brilho do luar,
só há a intensa neblina...
Só há intensa rotina...
Passos foram dados,
caminhos foram escolhidos,
escolhas foram feitas...
Mas a razão foi desfeita.
Os dias não são tão calorosos,
As noites não são tão calmas...
O luar mostra um caminho,
uma escolha para algum destino...
Sem saber o que dizer,
Sem saber o que fazer,
Por que? Por que?
Nenhuma resposta...
Apenas o poderoso e puro...
Silencio.
Por que sua luz não esta mais quente?
O que aconteceu para estar diferente?
Os ventos não batem como antigamente,
as nuvens escondem o brilho do luar,
só há a intensa neblina...
Só há intensa rotina...
Passos foram dados,
caminhos foram escolhidos,
escolhas foram feitas...

Os dias não são tão calorosos,
As noites não são tão calmas...
O luar mostra um caminho,
uma escolha para algum destino...
Sem saber o que dizer,
Sem saber o que fazer,
Por que? Por que?
Nenhuma resposta...
Apenas o poderoso e puro...
Silencio.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Um após o outro
Sim... Eu ainda me lembro,
foi naquele dia, ainda era Dezembro,
as plantas estavam quase morrendo,
mas
mesmo assim ainda não queria acreditar...
Sim, aquele dia, a neve caia mas o frio eu não sentia...
Ó sombras da minha vida!
Sim, ainda me lembro daquele dia,
o Sol não havia, talvez a lua? até poderia...
Mas a penumbra era intensa,
só a sombra existia...
Ó lembrança infernal!
Sim, ainda lembro daquele dia...
Foi quando eu realmente vi, meu corpo ali sem vida...
Mas como?! Se eu estou aqui?! Como posso ver meu próprio
corpo deitado no chão? Se eu estou de pé?
As sombras já estavam controlando a minha mente, as
lembranças, o crime, o desespero e a esperança estavam retornando...
"Não! não
dessa vez! preciso guardar esse corpo,
não importa aonde, não posso mais vê-lo,
se o ver, meus tormentos retornarão!"

"Enterra.-lo eu irei, para assim esquecer!"
Em uma parede esburacada coloco o meu corpo dentro, sem antes ter certeza do seu estado.
Tijolo por tijolo, cimento por cimento...
"Há sempre uma última vez para resolver aquilo que um dia te fez sofrer!"
Último tijolo a colocar, última lembrança a cessar...
Acabou mais nada sobrou...
Ao sair de perto da parede, escuto um suave som...
" É apenas o vento". disse eu.
Ao retornar a minha consciencia,
escuto novamente o som...
"Talvez são as árvores..."
Fecho os olhos e tento relaxar...
"O que eh isso, um outro som?!?
"Ou quem sabe... não pode ser!!
isso é um grito!!"
Levanto imediatamente da cama, sem antes pensar,
vou em direção ao som e com um grande pesar,
vejo que é na terrível sepultura onde nasceu tal grito das trevas...
Com todas as minhas forças destruo o meu duro trabalho...
E no fim eu percebo....
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Estrangeira
Mudando de paisagem,
busquei novos caminhos,
encontrei novos destinos,
mas seu nome, nunca desapareceu.
O Sol ilumina meus passos,
com o seu calor sinto mudar meus hábitos...
Mas sua energia continua a me seguir.
O vento leva novos aromas,
rosas, lírios, pinheiros...
Mas nenhum é tão fascinante,
como o seu perfume...
A água leva as sombras para longe,
tão pura, e tão límpida...
Porém, você continua em meus sonhos...
Como uma estrangeira,
querendo encontrar o seu caminho...
Como um estranho,
querendo encontrar seu destino.
busquei novos caminhos,
encontrei novos destinos,
mas seu nome, nunca desapareceu.

com o seu calor sinto mudar meus hábitos...
Mas sua energia continua a me seguir.
O vento leva novos aromas,
rosas, lírios, pinheiros...
Mas nenhum é tão fascinante,
como o seu perfume...
A água leva as sombras para longe,
tão pura, e tão límpida...
Porém, você continua em meus sonhos...
Como uma estrangeira,
querendo encontrar o seu caminho...
Como um estranho,
querendo encontrar seu destino.
sábado, 21 de junho de 2014
cinza
As cores perderam seus brilhos,
as diferenças se tornaram comuns...
Apenas um vento a surgir,
em um quarto sem nenhuma abertura...
As noites não são mais tranquilas,
os sonhos não são mais fantasias,
eles querem mostrar o que quero esquecer,
e tudo aquilo, que tentei, esconder.
Vendo as brumas do amanhecer,
traz sutis lembranças de um tempo...
Tempo... Tempo... Distancia... Desejos...
Óh agonia da vida,
Óh sensação de solidão.
Não me acorde desse pesadelo,
pois fui eu que escolhi estar,
então sou capaz de sair desse inverno...
"Porém a vida é uma armadilha,
ou uma prisão?
Não sei, não possuo a resposta...
Apenas veja esse luar,
sinta as brumas chegar...
Você irá entender,
o que realmente acontece,
no meu ser."
as diferenças se tornaram comuns...
Apenas um vento a surgir,
em um quarto sem nenhuma abertura...
As noites não são mais tranquilas,
os sonhos não são mais fantasias,
eles querem mostrar o que quero esquecer,
e tudo aquilo, que tentei, esconder.
Vendo as brumas do amanhecer,
traz sutis lembranças de um tempo...

Óh agonia da vida,
Óh sensação de solidão.
Não me acorde desse pesadelo,
pois fui eu que escolhi estar,
então sou capaz de sair desse inverno...
"Porém a vida é uma armadilha,
ou uma prisão?
Não sei, não possuo a resposta...
Apenas veja esse luar,
sinta as brumas chegar...
Você irá entender,
o que realmente acontece,
no meu ser."
domingo, 25 de maio de 2014
Brumas
Andando sem saber o caminho,
vendo as paisagens sem saber o destino...
Ó incertezas, como és tão bela e tão perigosa!
Olhando pelo que passei,
há arvores crescendo,
a flores mortas,
e caminhos que nunca irei conhecer...
Andando... Sinto a umidade do orvalho,
como é complicado sentir o agora,
nessa manhã fria, só queremos pensar no amanha quente...
Mas, por que não sentir a beleza do agora?
Nesse caminho,
vejo raízes que dificultam o andar,
vejo que a visão fica prejudicada...
Pelas brumas do lugar...
Mas sei,
sei que essas brumas, uma hora irão me levar,
para Avalon, um lugar para sonhar.
vendo as paisagens sem saber o destino...
Ó incertezas, como és tão bela e tão perigosa!

há arvores crescendo,
a flores mortas,
e caminhos que nunca irei conhecer...
Andando... Sinto a umidade do orvalho,
como é complicado sentir o agora,
nessa manhã fria, só queremos pensar no amanha quente...
Mas, por que não sentir a beleza do agora?
Nesse caminho,
vejo raízes que dificultam o andar,
vejo que a visão fica prejudicada...
Pelas brumas do lugar...
Mas sei,
sei que essas brumas, uma hora irão me levar,
para Avalon, um lugar para sonhar.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Quantas canções poderia escrever
Quantas canções poderia escrever?
Quantas palavras poderia dizer?
Para descrever tudo o que esta a se passar?
Ó Dezembro... Com seus ventos gélidos,
trazendo calmaria e solidão...
O que te faz ser tão, tenebroso?
Folhas indo em alguma direção,
qual direção ? Não sei,
apenas siga o vento, sinta a brisa batendo em seus cabelos...
Sim, ainda há estrelas para queimar.
Ó verão... Por que seu calor é tão sufocante ?
Simples luzes, cobrindo as pequenas dores...
Será apenas uma chuva de verão?
Espere, escute, ouviu?
As vezes é difícil mesmo, temos que nos esforçar para ouvir,
sabe essa música que esta a tocar? Sim, é essa mesmo que você esta a pensar...
As vezes ela é tão silenciosa como a escuridão... Em outras ela é tão forte como uma erupção...
Escute-a e sinta. Dance... Não sabe dançar ? Nem eu... Então para que esperar ?
Dance agora, não tente entender, apenas dance... Pois se quiser praticar...
Pode ser tarde demais.
Quantas palavras poderia dizer?
Para descrever tudo o que esta a se passar?
Ó Dezembro... Com seus ventos gélidos,

O que te faz ser tão, tenebroso?
Folhas indo em alguma direção,
qual direção ? Não sei,
apenas siga o vento, sinta a brisa batendo em seus cabelos...
Sim, ainda há estrelas para queimar.
Ó verão... Por que seu calor é tão sufocante ?
Simples luzes, cobrindo as pequenas dores...
Será apenas uma chuva de verão?
Espere, escute, ouviu?
As vezes é difícil mesmo, temos que nos esforçar para ouvir,
sabe essa música que esta a tocar? Sim, é essa mesmo que você esta a pensar...
As vezes ela é tão silenciosa como a escuridão... Em outras ela é tão forte como uma erupção...
Escute-a e sinta. Dance... Não sabe dançar ? Nem eu... Então para que esperar ?
Dance agora, não tente entender, apenas dance... Pois se quiser praticar...
Pode ser tarde demais.
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